Projetos de Barragens e Pequenas Centrais Hidrelétricas.


“Pequena central hidrelétrica (PCH), segundo definição da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), é uma usina de pequeno porte com capacidade instalada maior do que 3 MW e no máximo 30 MW. Outro limite da PCH é o tamanho de seu reservatório, que para ser classificada desta forma, não pode ultrapassar os 13 km².

Comparando com as UHE (Usinas Hidrelétricas de Energia), as PCH têm vantagens e desvantagens. Por serem menores, são mais baratas de construir, causam um dano ambiental menor, podem ser construídas em rios com menor vazão e contribuem para a descentralização da geração de eletricidade. Por outro lado, elas geram uma energia mais cara, pois nem sempre haverá fluxo d’água suficiente para fazer girar as turbinas, devido à seca em algumas épocas do ano, o que não acontece nas usinas maiores, onde sempre haverá água no reservatório.”

Os projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas são diferenciados por juntar um grande número de disciplinas da engenharia em um único trabalho.

Assim destacam-se a definição dos arranjos de obras, estudos hidrológicos, estudos geológicos e geotécnicos, a ciência dos vertedouros, circuitos de adução e geração, obras de concreto, equipamentos mecânicos e eletromecânicos e eletrotécnica.

A coordenação das equipes de engenheiros torna-se um trabalho fascinante, o qual pudemos fazer nas Usinas de Alto Irani, Plano Alto e Arvoredo no rio Irani, oeste de Santa Catarina. As usinas de Cocais Alto, São Gonçalo, Cachoeira Grande e Barra da Paciência em Minas Gerais e ainda Várzea Grande e Varginha na divisa dos Estados de Minas Gerais com o Espírito Santos.